A ideia de passar por uma cirurgia pode ser assustadora, mas a medicina evoluiu muito para garantir procedimentos cada vez mais seguros. Um dos pilares dessa segurança é a avaliação pré-operatória, um processo essencial para minimizar riscos e otimizar a recuperação do paciente.
Ela funciona como um check-up antes da cirurgia, permitindo que os médicos avaliem a saúde geral do paciente e identifiquem condições que possam comprometer o procedimento ou a cicatrização. Esse planejamento detalhado melhora os resultados cirúrgicos e reduz a ocorrência de complicações.
Por que a avaliação pré-operatória é essencial?
Durante uma cirurgia, o corpo passa por um grande estresse. Desde a aplicação da anestesia até a cicatrização dos tecidos, cada etapa exige que o organismo esteja preparado para se recuperar de maneira eficiente. Qualquer condição de saúde não identificada ou mal controlada pode aumentar os riscos, tornando essa avaliação indispensável.
A avaliação pré-operatória tem vários propósitos, incluindo:
Preparar o paciente para a cirurgia: Isso inclui ajustes em medicações, orientações sobre jejum e medidas para melhorar a recuperação pós-operatória.
Detectar doenças ocultas que podem comprometer a recuperação: Algumas condições, como hipertensão não diagnosticada ou diabetes descompensado, podem interferir na cicatrização e aumentar complicações pós-operatórias.
Avaliar se doenças crônicas estão sob controle: Pacientes com doenças como hipertensão, diabetes e insuficiência cardíaca precisam de um monitoramento rigoroso antes da cirurgia para evitar descompensações.
Identificar fatores que podem aumentar os riscos cirúrgicos: Condições como obesidade, tabagismo, idade avançada e doenças cardiovasculares precisam de uma abordagem personalizada para reduzir complicações.
Planejar estratégias para minimizar esses riscos: Com base nos achados da avaliação, a equipe médica pode adotar medidas preventivas, como ajustes na anestesia, prescrição de antibióticos ou estratégias para reduzir o risco de trombose.
Essa etapa é essencial para garantir que a cirurgia seja realizada com a maior segurança possível, proporcionando ao paciente uma recuperação tranquila e eficaz. Caso tenha dúvidas sobre seu procedimento, converse sempre com seu médico
Por que escolher um bom Cardiologista para sua avaliação pré-operatória?
A avaliação pré-operatória é um passo essencial para garantir a segurança antes de uma cirurgia, e contar com um especialista qualificado faz toda a diferença. O Dr. Matheus Donadel é uma excelente escolha para essa etapa, reunindo conhecimento, experiência e um olhar atento à prevenção.
Especialização em Cardiologia Preventiva
Com foco na saúde do coração, o Dr. Matheus identifica e minimiza riscos antes da cirurgia, garantindo que o paciente esteja preparado para o procedimento.
Agilidade e exames no mesmo local
Sabemos que o tempo é fundamental no pré-operatório. Por isso, a avaliação com o Dr. Matheus é rápida e eficiente, com a vantagem de realizar exames na própria clínica, sem necessidade de deslocamentos desnecessários.
Experiência internacional e pesquisa científica
Com passagens por Harvard e pesquisas em um dos maiores centros cardiológicos do Brasil, ele traz uma abordagem baseada em evidências e atualizada com os avanços da medicina.
Atendimento personalizado e cuidadoso
Cada paciente é único! O Dr. Matheus dedica tempo para entender seu histórico, esclarecer dúvidas e garantir que tudo esteja sob controle para uma cirurgia segura.
Como funciona a avaliação pré-operatória?
O Colégio Brasileiro de Cirurgiões (CBC) divide essa avaliação em três etapas essenciais para garantir a segurança do paciente:
Anamnese A anamnese é uma conversa detalhada entre o médico e o paciente para levantar todo o histórico de saúde. Durante essa etapa, o médico faz perguntas sobre doenças crônicas (como diabetes e hipertensão), alergias, histórico de cirurgias anteriores, uso de medicamentos e hábitos de vida, como tabagismo e consumo de álcool. Essa investigação ajuda a prever possíveis complicações e a definir os cuidados específicos para cada caso.
Exame físico Além de ouvir o relato do paciente, o médico realiza um exame clínico para avaliar a condição física geral. São verificadas medidas como peso, altura, pressão arterial, frequência cardíaca e sinais físicos de possíveis problemas de saúde, como inchaços (edemas) ou alterações na pele. Esse exame é essencial para identificar riscos cirúrgicos que podem não ser detectados apenas na anamnese.
Exames complementares Dependendo do tipo de cirurgia e do estado de saúde do paciente, exames laboratoriais e de imagem podem ser solicitados. Eles ajudam a avaliar melhor a função dos órgãos vitais e a detectar problemas que poderiam comprometer a recuperação. A solicitação desses exames é individualizada, evitando testes desnecessários.
Principais exames solicitados
Os exames são escolhidos conforme o perfil do paciente e a complexidade da cirurgia. Entre os mais comuns, estão:
Exame | Objetivo |
Eletrocardiograma (ECG) | Avalia os batimentos cardíacos e a circulação sanguínea. Detecta arritmias, sobrecarga cardíaca e sinais de doenças cardíacas que podem aumentar o risco cirúrgico. |
Ecocardiograma | Exame de ultrassom que analisa a estrutura e a função do coração, avaliando válvulas cardíacas, força de contração do coração e possíveis anormalidades. |
Teste ergométrico | Também conhecido como exame da esteira, avalia como o coração se comporta durante o esforço físico, identificando possíveis limitações na circulação sanguínea coronária. |
Hemograma | Examina os glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas para detectar anemia, infecções e distúrbios hematológicos que podem impactar a recuperação. |
Coagulograma (INR, TTPa, Plaquetas) | Avalia a coagulação do sangue, importante para prevenir sangramentos excessivos ou formação de coágulos perigosos. |
Eletrólitos e creatinina | Exames que verificam a função renal e os níveis de sódio, potássio e outros eletrólitos essenciais para o equilíbrio do organismo. |
Glicemia de jejum | Mede os níveis de glicose no sangue, essencial para identificar diabetes e evitar complicações pós-operatórias. |

Uso de medicamentos antes da cirurgia
Nem todos os medicamentos podem ser tomados normalmente antes de uma cirurgia. Alguns precisam ser ajustados ou suspensos para evitar complicações, como sangramentos excessivos ou interações com a anestesia. Veja alguns exemplos:
Medicamentos que devem ser suspensos antes da cirurgia:
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- Antidiabéticos orais: Alguns devem ser suspensos 24h a 48h antes para evitar variações bruscas na glicose durante o procedimento.
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- Anti-inflamatórios: Devem ser interrompidos de 1 a 3 dias antes para reduzir o risco de sangramento excessivo e complicações renais.
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- Antiagregantes plaquetários (como AAS): A suspensão pode variar entre 5 a 10 dias antes, dependendo do risco cardiovascular do paciente e da recomendação do médico.
- Anticoagulantes (varfarina, rivaroxabana, etc.): O tempo de suspensão pode ser de 1 a 10 dias antes, conforme o risco de trombose do paciente e a recomendação do especialista.
Medicamentos que podem ser necessários no pré-operatório:
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- Antibióticos profiláticos: Em algumas cirurgias, o médico pode prescrever um antibiótico antes do procedimento para reduzir o risco de infecção, principalmente contra bactérias da pele, como o Staphylococcus aureus.
- Betabloqueadores e estatinas: Para pacientes com risco cardiovascular elevado, esses medicamentos podem ser mantidos para reduzir complicações cardíacas durante e após a cirurgia.
Essas etapas são fundamentais para garantir que a cirurgia ocorra com segurança, reduzindo riscos e otimizando a recuperação do paciente. Caso tenha dúvidas sobre seu procedimento, converse sempre com seu médico! O Dr. Matheus Donadel é uma excelente escolha para essa etapa, reunindo conhecimento, experiência e um olhar atento à prevenção.
Escalas de avaliação de risco cirúrgico
Durante a avaliação pré-operatória, os médicos utilizam escalas para classificar o risco cirúrgico e anestésico do paciente. Isso ajuda a personalizar os cuidados e definir estratégias para minimizar complicações.
NSQIP – Avaliação de Risco Cirúrgico Personalizado
O NSQIP (National Surgical Quality Improvement Program) é um sistema avançado de previsão de complicações pós-operatórias. Diferente de escores fixos, ele usa dados reais de milhares de pacientes para estimar o risco de cada indivíduo baseado em múltiplos fatores clínicos.
Principais fatores avaliados:
Idade e condições pré-existentes
Estado funcional do paciente antes da cirurgia
Tipo e complexidade do procedimento cirúrgico
Presença de infecções ou inflamações sistêmicas
Níveis de albumina sérica (indicador do estado nutricional)
A partir dessas informações, o NSQIP calcula a probabilidade de eventos como complicações cardíacas, respiratórias, infecções e até tempo prolongado de internação. Isso permite que médicos adotem estratégias preventivas e personalizem os cuidados para cada paciente.
Por que o NSQIP é importante?
Identifica pacientes de alto risco antes da cirurgia
Permite intervenções para reduzir complicações
Ajuda na decisão sobre a necessidade de exames ou tratamentos adicionais
Índice de Risco Cardíaco Revisado (IRCR de Lee)
O IRCR de Lee avalia o risco de complicações cardíacas em cirurgias não cardíacas. Ele considera seis fatores de risco:
Doença cardíaca isquêmica
Diabetes insulinodependente
Insuficiência cardíaca
Disfunção renal (Creatinina > 2 mg/dL)
Doença cerebrovascular prévia
Cirurgia de alto risco
Se o paciente apresentar dois ou mais fatores, há um risco aumentado de complicações cardiovasculares.
Avaliação da Capacidade Funcional (METs)
A capacidade funcional é essencial para prever a recuperação cirúrgica. Ela é medida em equivalentes metabólicos (METs):
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- ≥ 4 METs: O paciente consegue realizar atividades como subir escadas ou caminhar rapidamente. Isso sugere boa capacidade funcional.
- < 4 METs: O paciente tem dificuldade em realizar tarefas leves, o que pode indicar maior risco cirúrgico.
Risco de trombose e embolia
A trombose venosa profunda (TVP) e a embolia pulmonar são complicações graves em cirurgias prolongadas. Pacientes com maior risco podem receber:
Meias de compressão
Uso de anticoagulantes profiláticos
Estimulação precoce da movimentação pós-operatória
Conclusão
A avaliação pré-operatória é essencial para garantir uma cirurgia segura e uma recuperação tranquila. Se você ainda tem dúvidas sobre o assunto, entre em contato com um profissional de saúde. Quanto mais preparado você estiver, melhor será o resultado do seu procedimento!
Por que fazer sua avaliação pré-operatória com o Dr. Matheus Donadel?
Na clínica, você encontra agilidade no atendimento e a comodidade de realizar todos os exames no mesmo local, evitando deslocamentos e atrasos. Tudo isso com foco total na sua segurança e tranquilidade antes da cirurgia.
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